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20/08/2012
 
A muito ja se fala das dificuldades do circuito profissional, sobre o cansaço dos jogadores de jogarem um torneio em cada semana num lugar diferente do mundo. Claro, que normalmente se respeita algumas regras que tendem a facilitar e minimizar o desgaste, como escolher seqüências de torneios na mesma região, no mesmo país ou no mesmo continente. Muitas vezes é inevitável, ai vem os vôos longos, trocas de trens e outras baldeações. Ossos do ofício. Como nesse meio, existem muitas variações, teorias, fórmulas e para o sucesso, nem todos jogadores seguem esse conceito. De viajar o mínimo possivel, ou de encarar distancias nao tao acentuadas. Tive o prazer de conhecer alguns desses mestres na arte do perambolismo mundial. Dominam dois três idiomas, viajam sós, estômago forte, bons em geografia e com cartão ouro de algumas das melhores companhias aéreas do mundo, sem esquecer do fisico privilegiado por não sofrerem com jet leg e mudanças de fuso horario. Apesar de muitos realmente aproveitarem suas andanças pelo mundo uma regra serve para quase todos os tenistas. Querer sair de lá o mais rápido possível após a derrota. O tenista quando perde, independente da derrota, se jogou bem, mal, teve chances, sacou pra partida, teve match-points a favor, dolorida ou não, quer apenas recolher suas coisas e seguir o rumo da próxima semana. E se a próxima for Casa, dai pode até fazer chover para trocar e antecipar para o mais cedo possivel. Perder e voltar para o clube para treinar, cruzar com os caras que vão jogar a seguir, cumprimentar 3,4,5 vezes o mesmo cidadão que te ganhou, é algo bastante desgastante. Os que não se importam com isso, ou os que saem rápido e de fininho, levam vantagem no passar do tempo, seja dentro da quadra, seja como ser humano. Coluna escrita e, gentilmente, cedida por André Gehm.









 
 
 
   
   
   

 
   
 
 
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