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Notícias
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Dos primeiros bastões de madeira à tecnologia dos modelos de hoje, a raquete é um Segundo a história, jogos que utilizam bola surgiram no ano 3000 aC com os egípcios. Já os gregos praticavam um esporte muito parecido com o tênis, mas sem raquete, 500 anos antes de Cristo.
Para evitar as unhas quebradas e o inchaço nas mãos, os jogadores começaram a usar uma luva e, no final do século 15, surgiu o battoir, uma peça de madeira esculpida com um cabo e uma cabeça oval. As primeiras raquetes encordoadas foram documentadas no Trattato del Giuco della Palle (Tratado sobre o Jogo da Bola), escrito por Antonio Scaino em 1555. Feitas com uma peça de madeira compensada, elas tinham 150 cm de comprimento. As duas extremidades eram ligadas ao cabo, coberto com pele de carneiro. O encordoamento era diagonal e as cordas feitas de tripa de ovelha.
A partir daí, as raquetes foram instituídas no Lawn Tennis, associação fundada para padronizar as regras e organizar as competições, pelo major Walter Wongfield, em 1874. No primeiro torneio de Wimbledon, em 1877, notou-se a evolução do nível dos jogos e, com isso, as fábricas começaram a produzir raquetes em larga escala. As mudanças estavam no formato da cabeça, design, tensão das cordas, padrões de encordoamento, cabo e aderência. De 1918 a 1925, após o lançamento sem sucesso da raquete de aço, os modelos de metal reapareceram com a Courtland, Birmal e Dayton. Mas os profissionais continuaram com suas raquetes de madeira, como a Spalding Top-Flite usada pelo americano Bill Tilden e a Dunlop Maxply, que se tornaria um dos modelos mais populares do mundo e um dos primeiros com material multi-laminado, garantindo mais resistência, rigidez e flexibilidade. Outra mudança na década de 1930 foi a utilização de couro de carneiro na empunhadura, por ser menos escorregadio. Especialistas em encordoamento como Bow Brand, Babolat Maillot e Victor também apresentaram novidades. A corda de tripa natural ainda era a mais popular, mas as de fibra sintética como o nylon, vieram como uma opção mais durável. Entre os anos 1950 e 1970, marcas maiores como Wilson, Dunlop, Slazenger e Donnay começaram a dominar o mercado. Principalmente depois que Jimmy Connors ganhou o título de simples em Wimbledon 74 com a Wilson T-2000, feita de metal. Em 1987, o fim de uma era: não havia mais nenhum jogador com raquete de madeira no All England Club.
Na década de 1980, os fabricantes introduziram a tecnologia de fibra de vidro moldado. A Dunlop 200G, usada por John McEnroe, foi um dos modelos mais conhecidos. O próximo material lançado foi a fibra de carbono ou fibra de grafite, como a Prince Graphite e a Wilson Pro Staff.
Em 1984, Siegfried Kuebler substituiu a seção transversal normal da cabeça da raquete por uma mais fina e com perfil amplo. Resultado: uma raquete leve, mas com a cabeça pesada, aumentando a potência sem perder a capacidade de manobra ou estabilidade. Este é o modelo ainda usado na atual fabricação das raquetes. |
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