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História da raquete

03/10/2013
 

Dos primeiros bastões de madeira à tecnologia dos modelos de hoje, a raquete é um 
acessório indispensável na vida de qualquer tenista. Mas, para se chegar aos padrões atuais, muitas mudanças foram feitas ao longo dos anos. Então, que tal um passeio pelas várias etapas da evolução da raquete?

Segundo a história, jogos que utilizam bola surgiram no ano 3000 aC com os egípcios. Já os gregos praticavam um esporte muito parecido com o tênis, mas sem raquete, 500 anos antes de Cristo.


No século 14, a regra do jogo era bater na bolinha, preenchida com lã e coberta por pele de carneiro, com as mãos. Mais conhecida como “Jeu de Paume” (Jogo de Mão), a modalidade que logo evoluiu para o tênis moderno, era praticada nas ruas e pátios no sul da Europa, especialmente na Itália.

Para evitar as unhas quebradas e o inchaço nas mãos, os jogadores começaram a usar uma luva e, no final do século 15, surgiu o battoir, uma peça de madeira esculpida com um cabo e uma cabeça oval.

As primeiras raquetes encordoadas foram documentadas no Trattato del Giuco della Palle (Tratado sobre o Jogo da Bola), escrito por Antonio Scaino em 1555. Feitas com uma peça de madeira compensada, elas tinham 150 cm de comprimento. As duas extremidades eram ligadas ao cabo, coberto com pele de carneiro. O encordoamento era diagonal e as cordas feitas de tripa de ovelha.


Ao longo dos séculos 18 e 19, a evolução da raquete continuou a todo vapor, mas os princípios básicos permaneceram. A mudança mais radical veio em 1860: foram colocadas cordas verticais e horizontais da mesma largura e entrelaçadas do jeitinho que são até hoje. O poder e a força, enfim, chegavam ao tênis.

A partir daí, as raquetes foram instituídas no Lawn Tennis, associação fundada para padronizar as regras e organizar as competições, pelo major Walter Wongfield, em 1874. No primeiro torneio de Wimbledon, em 1877, notou-se a evolução do nível dos jogos e, com isso, as fábricas começaram a produzir raquetes em larga escala. As mudanças estavam no formato da cabeça, design, tensão das cordas, padrões de encordoamento, cabo e aderência.

A produção, originária da Grã-Bretanha, logo se espalhou pela Europa e América. Bancroft, Spalding, Wright & Ditson e Wilson nos Estados Unidos. Gebruder Hammer e Becker gmbh na Alemanha. Darsonval e Williams & Co na França. Staub & Co na Suíça. Prosser, Ayres, Dunlop, Bussey, F.A.Davis, Slazenger e Gardiner Bros na Grã-Bretanha.

De 1918 a 1925, após o lançamento sem sucesso da raquete de aço, os modelos de metal reapareceram com a Courtland, Birmal e Dayton. Mas os profissionais continuaram com suas raquetes de madeira, como a Spalding Top-Flite usada pelo americano Bill Tilden e a Dunlop Maxply, que se tornaria um dos modelos mais populares do mundo e um dos primeiros com material multi-laminado, garantindo mais resistência, rigidez e flexibilidade.

Outra mudança na década de 1930 foi a utilização de couro de carneiro na empunhadura, por ser menos escorregadio. Especialistas em encordoamento como Bow Brand, Babolat Maillot e Victor também apresentaram novidades. A corda de tripa natural ainda era a mais popular, mas as de fibra sintética como o nylon, vieram como uma opção mais durável.

Entre os anos 1950 e 1970, marcas maiores como Wilson, Dunlop, Slazenger e Donnay começaram a dominar o mercado. Principalmente depois que Jimmy Connors ganhou o título de simples em Wimbledon 74 com a Wilson T-2000, feita de metal. Em 1987, o fim de uma era: não havia mais nenhum jogador com raquete de madeira no All England Club.


Com a profissionalização do esporte, a partir da Era Aberta em 1968, surgiram muitos torneios e os grandes investimentos levaram a um crescimento significativo da indústria, inclusive no países orientais. A raquete de alumínio, produzida em grande quantidade, com rapidez e baixo custo, era um subproduto da época.

Para limitar o número de patentes, a Federação Internacional de Tênis criou o primeiro estatuto de regras sobre as dimensões da raquete e a configuração do encordoamento.

Na década de 1980, os fabricantes introduziram a tecnologia de fibra de vidro moldado. A Dunlop 200G, usada por John McEnroe, foi um dos modelos mais conhecidos. O próximo material lançado foi a fibra de carbono ou fibra de grafite, como a Prince Graphite e a Wilson Pro Staff.

 

Em 1984, Siegfried Kuebler substituiu a seção transversal normal da cabeça da raquete por uma mais fina e com perfil amplo. Resultado: uma raquete leve, mas com a cabeça pesada, aumentando a potência sem perder a capacidade de manobra ou estabilidade. Este é o modelo ainda usado na atual fabricação das raquetes.










 
 
 
   
   
   

 
   
 
 
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